Assim como o
conceito “Cultura”, Arte se configura em uma amplitude de explicações, pontos
de vista, sejam eles antropológicas, sociais, científicos,...
Mas, como a intenção é poder dar
uma opinião bastante pessoal, vou experimentar me desapegar um pouco de
conceitos construídos na pós graduação em Gestão Cultural e me ater mais à
minha veia artística e a experiência construída com ela.
A Arte é a
expressão mais crua e sincera da verdade humana. Não se atém a perfeição de uma
nota musical, de um traço minimalista de uma pintura, mas sim é refém da
espontaneidade. Sem essa última, a Arte não assim se chamaria. Para que não
seja uma perspectiva balizada, não a limitaria apenas à produção autoral em sua
essência, mas ampliaria isso para qualquer manifestação, seja ela reproduzida
ou inteiramente autêntica, desde que se caracterize como manifestação genuína
do desejo e dos sentimentos humanos. Entendendo assim, a expressão artística
tem como instrumento a técnica, mas
essa, por si só, não é arte, pois não é espontânea, é aprendida.
Em resumo,
Arte é entrega, é liberdade, reinvenção de si mesmo, é viver artisticamente.
Sobre isso, fica a pergunta: É possível resumirmos Arte à obra (de arte) –
música, dança, teatro, pintura, poema, literatura? O que está para além do que
é compreendido e nominado?
Jonas Henrique Schommer
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